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Arquitetos: Sin Título Arquitectura
- Área: 160 m²
- Ano: 2019
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Fotografias:Edson Contreras Ornelas
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Fabricantes: Adobe, AutoDesk, Carpintería Magaña, Diseño en Herrería Morelia, ERA, MCA Lighting, Prefabricados de Concretos San Fernando
Descrição enviada pela equipe de projeto. O caminho que percorremos todos os dias como arquitetos é incerto em muitos aspectos, ao mesmo tempo, é magico e gratificante, um estilo de vida. Nosso trabalho manifesta nosso pensamento e nossas buscas, tornando-se nestes poucos anos uma resistência às circunstâncias. Queremos continuar crescendo, explorando, aprendendo, arriscando e resistindo a esse caminho.
Através de nossa experiência, identificamos o quanto é valioso conhecer as pessoas para quem projetamos da melhor maneira, e se possível, tentamos ficar íntimos a elas. Entendemos isso como algo vital para entender e se relacionar com o nosso ambiente e com quem nos cerca, bem como o que tentamos refletir em nossa narrativa arquitetônica: a intimidade se tornou um ponto de partida que nos permite identificar aspectos importantes, particularidades e desejos das pessoas, sua perspectiva e visão.
A casa Melón representa uma aproximação aos desejos íntimos de seus habitantes. Sua materialização é a amostra de um espaço projetado e construído para medir, uma proposta muito pessoal e ao mesmo tempo integrada com sua comunidade, como a nova engrenagem. Localizada em um bairro de grande escala e propriedade na cidade de Morelia, o projeto tem suas raízes na ideia de criar a sensação de pertencimento e fortalecer as raízes de um casamento com sua comunidade, onde as atividades diárias, usos e habitantes locais são um fator determinante na criação de um trabalho que dialogue com todas essas configurações.
O processo construtivo e as etapas de acompanhamento técnico certamente não são menos valiosas. Pelo contrário, as percepções e expectativas preliminares do que foi construído naquele local geraram uma participação e integração involuntárias, mas valiosas, dos moradores da rua Melón e esquina da rua Papaya por vários meses, até que finalmente perceberam que a narrativa final era a expressão natural e honesta de seus materiais aparentes, sem camadas ou revestimentos adicionais: atemporais e consistentes como as ferramentas e técnicas primárias da construção.
O programa foi desenvolvido de acordo com as necessidades e hobbies do casal, bem como a relação do projeto com o ambiente. Na área externa, o projeto é isolado no pavimento térreo para dar privacidade aos espaços, enquanto no primeiro pavimento, uma janela permite a iluminação do estúdio e se abre para o exterior, dialogando-se com seu contexto urbano, onde predominam as pequenas aberturas. No interior, um pátio protege os espaços privados, onde suas grandes aberturas e ferragens criam um interessante jogo de luz e sombra.
Além de um espaço privado, a Casa Melón é entendida como um estudo habitável, criando um novo significado à máquina viva. Com o uso de concreto, ferragens e madeira, é gerada uma dinâmica sóbria e transparente que permite experimentar e gerar espaços flexíveis e modulados, abertos a possibilidades de diversas naturezas.
